Alfândega do Recife acelera processos e liberação de materiais

Mesmo diante do atual cenário de pandemia causado pelo Covid-19, os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil – RFB, continuam trabalhando intensamente. A categoria que atua na Aduana, seja nos Portos de Recife ou Suape, ou no Aeroporto do Recife, está exercendo suas atividades presencialmente, por meio de teletrabalho ou em sistema de rodízio, mas atentos às necessidades de liberação dos produtos e mercadorias, principalmente às relacionadas ao Covid-19.

E um bom exemplo desse empenho dos auditores da RFB é que a arrecadação da Alfândega do Recife nos últimos dois meses, março e abril, se mantiveram quase que equivalentes à arrecadação do mesmo período em 2019. “Apesar da queda no número de passageiros, o volume de mercadorias continua normal, tanto no terminal de cargas do Aeroporto do Recife, quanto nos Portos do Recife e de Suape e, por isso, conseguimos manter uma boa arrecadação. Além disso, o Aeroporto do Recife está se consolidando como um centro logístico do Nordeste, recebendo cargas aéreas de outras cidades da região, principalmente, de insumos do combate ao Covid-19”, explicou Carlos Eduardo Oliveira, delegado da Alfândega do Recife.

De acordo com Eduardo, as cargas que chegam a Pernambuco são muito variadas. Além de diversos materiais de combate ao novo coronavírus, sob os quais não incidem impostos, produtos químicos, matéria prima para as indústrias que estão funcionando nesse período e até combustível estão entre as mercadorias que apresentam maior volume das cargas.

“A categoria está atenta e empenhada para que as mercadorias e equipamentos médicos sejam liberados imediatamente, assim como a matéria-prima das indústrias que estão funcionando, porque esse é o papel da Aduana neste momento, dar celeridade ao desembaraço dos itens de primeira necessidade, sem deixar de lado o combate à sonegação e ao contrabando”, ressaltou a vice-presidente da DS Recife, Juliana Galvão. Carlos Eduardo endossou a fala de Juliana confirmando que “principalmente os itens ligados ao combate ao coronavírus são liberados no mesmo dia em que a importação é registrada”.

 

NÚMEROS – Em 2019, a Alfândega do Recife arrecadou R$ 408 milhões no mês de Março e R$ 400 milhões em Abril. Já em 2020, os números praticamente se repetiram. Em março a arrecadação foi de R$ 400 milhões e, no mês seguinte, R$ 393 milhões. Para Carlos Eduardo Oliveira, “a alta do dólar também contribuiu para que a arrecadação nesses meses alcançasse números compatíveis com os do ano passado. A diferença em relação a 2019 é de apenas 2%”.

Em relação às Importações, em 2019, o montante foi de 697 milhões de dólares em mercadorias no mês de Março e 706 milhões de dólares, em Abril. Este ano, o valor foi de 543 e 515 milhões de dólares, respectivamente, em Março e Abril

No que diz respeito às Exportações, em 2019, nos meses de Março e Abril, o valor de mercadorias exportadas pela Alfândega do Recife foi de 116 e 215 milhões de dólares, respectivamente. Enquanto nos mesmos meses de 2020 o valor foi de 267 e 177 milhões de dólares, respectivamente.

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