Sindifisco solicita vacinação de Auditores da Aduana e repressão
Fonte: site do Sindifisco Nacional
O Sindifisco Nacional enviou na última sexta (26) ofícios ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e ao governador de São Paulo, João Dória (PSDB-SP), solicitando a inclusão dos Auditores-Fiscais que estejam em trabalho presencial em portos, aeroportos e pontos de fronteira na lista de profissionais a receberem tratamento prioritário na imunização contra Covid-19. A solicitação se estende aos Auditores que atuam na repressão aos ilícitos de contrabando, descaminho, tráfico de drogas e armas. O pedido foi reforçado ao Ministério da Saúde pelo deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP), por meio de ofício encaminhado na mesma data.
No documento, a entidade alerta as autoridades sobre a situação de vulnerabilidade dos Auditores-Fiscais que atuam nas Aduanas e na repressão e solicita que sejam considerados como executores de atividades essenciais, nos termos do artigo 3º, § 1º, XXIV, do Decreto nº 10.282/2020.
O Sindifisco destaca que, transcorrido um ano do início da pandemia no Brasil, tem sido registrado um aumento expressivo do número de casos e óbitos em decorrência da doença, além do surgimento de novas variantes do vírus, o que aponta para um prolongamento da crise e para a necessidade de aceleração da imunização, assegurando o atendimento aos grupos prioritários, que estão na linha de frente em contato com o coronavírus.
“Os Auditores-Fiscais que atuam presencialmente em portos, aeroportos e pontos de fronteira, bem como na repressão aos ilícitos transfronteiriços, lidam com diversos públicos, nacionais e estrangeiros, em movimento de entrada e saída do território brasileiro. Assim como outras categorias profissionais que atuam nessas localidades, estão expostos a um risco permanente de contato com indivíduos contaminados pelo coronavírus”, alerta a entidade.
O Sindifisco ressalta ainda que os Auditores trabalham em parceria com as autoridades de saúde, alertando-as acerca do movimento de pessoas que possam estar contaminadas com o vírus, para evitar a “importação” de casos vindos de outros países, inclusive das novas variantes. Além disso, a atuação desses servidores públicos é fundamental no desembaraço de insumos e produtos relacionados ao combate à pandemia.
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